Os cientistas estudam o uso de células-tronco embrionárias no tratamento do diabetes, para o qual a ciência não conseguiu encontrar tratamento radical.
As células-tronco são células primárias, onde podem ser programadas em muitos tipos de tecido. O tratamento não se limita a alguns dos problemas mais preocupantes, incluindo a possibilidade de as células se tornarem cancerígenas, difíceis de se adaptar ou levantar questões relacionadas à ética da ciência.
“Quando você olha para as células pancreáticas, sabe que elas se parecem com neurônios”, diz um médico. “Em alguns insetos, como moscas da fruta, as células responsáveis pela secreção de insulina e pela regulação do açúcar no sangue também são neurônios.”
Uma equipe de médicos descobriu que, ao adicionar uma variedade de produtos químicos às células-tronco, as células mudam. Embora as células produzidas não sejam idênticas às células pancreáticas, elas são capazes de secretar insulina proporcional aos níveis de açúcar no sangue.
Os cientistas cultivaram as células em uma cavidade nos rins de ratos que possuíam células produtoras de insulina para ver como elas funcionavam.
Quando os níveis de açúcar no sangue desses ratos aumentaram, as células-tronco cerebrais “completas” secretavam a insulina.
Quatro semanas depois, essas células vivas continuaram secretando insulina e nenhuma delas se transformou em células cancerígenas.
“Estes são resultados interessantes e podem fornecer um novo escopo para nossos esforços de pesquisa para encontrar uma cura para o diabetes”, diz a Dra. Angela Wilson, diretora de pesquisa da Diabetis UC.
“O trabalho ainda está em um estágio inicial e ainda é esperado alcançar os mesmos resultados em humanos”, disse ela.
“Certamente continuaremos a prosseguir esta pesquisa com grande interesse”, concluiu.
Essas células serão a solução?